Vamos mudando de conversa pra acabar em samba que é a melhor maneira de se conversar; pois quem faz samba fala e quem fala atenção: força nenhuma cala a voz da multidão. Se tem feitiço, se é filosofia, se nasceu lá na bahia, se vem do morro ou do asfalto, se é na escola ou na bohêmia, que se faça a lira cotidiana. Opção política, mais do que mero gênero ou arte envernizada de museus. Todos somos poetas da lira, historiadores das coisas miúdas nas artimanhas das rodas, encontros, ajuntamentos de gente, criando de improviso culturas.

"Eu sou da lira não posso negar!"


segunda-feira, agosto 11, 2008

Manuel Bandeira - O Poeta em Botafogo (grav. 1967) (2005)
















O poeta dos becos e da libertinagem recita alguns de seus poemas, entoados com a simplicidade e voz quente de quem vive intensamente. Gravação feita na casa do amigo e diplomata Lauro Almeida, no bairro de Botafogo, em 1967, lançada em CD em 2005.

1. Louvação do Rio de Janeiro

2. Tema e Volta

3. Boda Espiritual

4. Debussy

5. O Silêncio

6. A Estrada

7. Noturno da Mozela

8. O Anjo da Guarda

9. Porquinho da Índia

10. Vou-me Embora Para Pasárgada

11. Último Poema

12. O Martelo

13. Soneto Inglês nº 2

14. A Morte Absoluta

15. Água Forte

16. Rondó do Capitão

17. Última Canção do Beco

18. Belo Belo

19. Acalanto de John Talhot

20. Neologismo

21. José Cláudio

22. Os Nomes

23. Consoada

24. A Ninfa

25. Noite Morta

26. Ovalle



A Lira: O Poeta em Botafogo-Manuel Bandeira

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